domingo, 29 de maio de 2011

Do Direito à Profissionalização e à Proteção no Trabalho

Ontem (28/05) dialogamos sobre trabalho infantil com as crianças da escola Francisco Nunes. Assistimos o curta “vida Maria” e o vídeo “Trabalho Infantil: fragmentos da vida real”, da ONG Radio Margarida.



Sinopse de "Vida Maria": Há muitas gerações, mulheres nordestinas repetem o ciclo: abandonar o estudo para trabalhar, casar, ter filhos e envelhecer. É a Vida Maria, animação gráfica 3D de Márcio Ramos. O curta-metragem acompanha Maria José, desde os 5 anos de idade, na labuta diária no pilão, no envelhecer calado que transforma seu corpo revelando as marcas do tempo. Os cenários, construídos a partir de pesquisas no sertão cearense, do Nordeste brasileiro, mostra texturas e cores como o pano de fundo de uma história que não muda.


Já o vídeo “Trabalho Infantil: fragmentos da vida real”, localizado num contexto amazônico, contém relatos de crianças e adolescentes que já trabalharam, fala da importância da educação, de que forma o trabalho infantil prejudica o desenvolvimento das crianças, problematiza algumas falas que contribuem para a continuidade da exploração das crianças e apresenta alguns profissionais falando sobre o trabalho infantil.


Trabalhamos ainda com duas radionovelas: “o despertar de uma família” (trabalho infantil doméstico) e “um novo amanhã” (trabalho infantil rural). Procedemos da seguinte forma: após cada novela abrimos espaço para debate. Uma importante contribuição da radio novela foi o destaque para a importância dos conselhos tutelares, da associação de moradores e dos programas sociais para o combate ao trabalho infantil.


Em síntese, dialogamos sobre exploração, sobre quais direitos são afetados quando uma criança tem que trabalhar, sobre a importância da educação, sobre profissionalização, sobre a partir de qual idade é permitido uma criança trabalhar e em que condições, sobre o trabalho na condição de aprendiz, sobre as instituições que trabalham na erradicação do trabalho infantil e recebem denúncias (OAB, Ministério Público, Defensoria Pública, Conselho Tutelar).

Fica então este breve relato da oficina com o destaque para a contribuição de recursos como vídeos e radionovelas para o diálogo sobre direitos humanos com crianças e adolescentes.

Para saber mais sobre radionovelas e o trabalho da Rádio Margarida, visite: http://www.radiomargarida.org.br/

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